Esquerda vs. Direita passando pelo Centro
Sempre optei teimosamente e de forma quase fundamentalista pela isenção política e pela dolorosa mas reconfortante verticalidade de princípios.
Assim, e para desamparo de muitos, tem sido tarefa hercúlea para alguém, posicionar-me na geografia política.
Dizem que sou de esquerda se compreendo trabalhadores que decoram as mãos com os mesmos calos com que acariciam os filhos que fascinados voltam de escolas mal equipadas. Ou quando as atitudes de gestão se baseiam no estatuto social, varrido a desconhecimento do tecido produtivo que suporta a mão-de-obra deste país, em critérios que remetem ao anonimato de números aqueles pequenos grandes seres que diariamente sonham, trabalham, riem e choram como os demais.
Serei de direita quando acuso os baixos índices de produtividade ou algumas teimosias cegas sindicais, ou quando a mobilização das massas produtivas visam a melhoria conjunta de resultados.
Colocam-me ao centro quando, indecisos, os conceitos se misturam em atitudes de senso comum.
Posso ser o que quiserem, mas sei que uma coisa nunca serei, aquilo que os outros querem que eu seja.
1 comentário:
e como não há dois sem três, se não se importarem, vou de boleia também, pois que me agrada o caminho! ;o)
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