domingo, julho 23, 2006

Fragmentos

Vêem de mansinho, quais felinos de andar manso e olhar fixo, procurando no fascínio encontrar a fechadura dos sentimentos que nos desarmam cada vez mais a cada momento que passa.
Recorrem à inteligência, ao encanto e até ao desejo de bem fazer e que por mal não se tomem, não vá a máscara cair em cascatas de verdade que se esconde por detrás das boas intenções, fazendo-nos regressar ao bom senso de ignorar o que não é verdadeiro.
Apelam a quem acuda, mesmo que se alimentem, não só da dádiva como da mão que a fez, reduzindo a pó o que antes era muralha, quase sempre fazendo do direito o que antes era mais um dever.
Fazem triste, tudo à passagem, como uma praga de maldição, que transforma em fragmentos, o melhor dos sentimentos, ou talvez não.

6 comentários:

Maria Azenha disse...

pareceu-me um texto da desconstrução dos sentimentos...ou da razão?


P.P.


***maat

Maria Carvalho disse...

Desfragmentando devagarinho, ou talvez não...Gostei de te ler, hoje. Beijos.

Ana Luar disse...

Deixo apenas um beijo.

G bloG disse...

Obrigado pela visita.
Gostei do teu bloG, que não conhecia.
Cusquei também os outros dois...
Vou voltar.
TAF.'.

folhasdemim disse...

Execelente!

Ana disse...

Sentimos o calor na pele, quando lemos este texto.
Muito bom, parabéns.