Irmãos
Afirma o amigo olhos nos olhos, com a expressão da luz no rosto dos que colocam nas palavras o peso da convicção.
- “E tu, concordas com ele ?”.
Pergunto derrubado na surpresa, como se estivesse a acordar de uma noite que não era a minha.
- “Sim”.
- “E tu, concordas com ele ?”.
Pergunto derrubado na surpresa, como se estivesse a acordar de uma noite que não era a minha.
- “Sim”.
O assentimento não se fez esperar, na convicção partilhada numa mesma luz de vontades de agora e para o futuro.
Três amigos numa mesa de convicções partilhadas, quais homens livres e iguais, esgrimindo atitudes fraternas.
Enquanto filho único, nunca conhecera o peso na família de partilhar qualquer afiliação, e por isso guardara sempre o atributo de “irmão” para alguém que invulgarmente assumiria a importância que a outros dificilmente seria alcançável.
Adiante, guardara na resignação do silêncio a preciosa surpresa, que a pouco e pouco digeria em tragos hesitantes, enquanto regressava a casa.
Naquele momento sentia que de facto, a partir do nada, a minha família houvera crescido com verdadeiros irmãos que os deuses inesperadamente me lançaram ao caminho, numa sensação que não conhecera até então e que me enchera um pouco mais a alma.
Grato aos deuses, decorei o adormecer com um sorriso e abandonei o corpo ao descanso, num sono que de ora em diante deixara de ser solitário. Deixara de me sentir filho único.
Três amigos numa mesa de convicções partilhadas, quais homens livres e iguais, esgrimindo atitudes fraternas.
Enquanto filho único, nunca conhecera o peso na família de partilhar qualquer afiliação, e por isso guardara sempre o atributo de “irmão” para alguém que invulgarmente assumiria a importância que a outros dificilmente seria alcançável.
Adiante, guardara na resignação do silêncio a preciosa surpresa, que a pouco e pouco digeria em tragos hesitantes, enquanto regressava a casa.
Naquele momento sentia que de facto, a partir do nada, a minha família houvera crescido com verdadeiros irmãos que os deuses inesperadamente me lançaram ao caminho, numa sensação que não conhecera até então e que me enchera um pouco mais a alma.
Grato aos deuses, decorei o adormecer com um sorriso e abandonei o corpo ao descanso, num sono que de ora em diante deixara de ser solitário. Deixara de me sentir filho único.
5 comentários:
Ver! Ouvir! Calar!
P.P.
***maat
Tão lindo, Rui! Gostei imenso. Beijos.
Hoje o Poesia faz um ano.
Um ano inteiro dedicado à Poesia de autores de Blogues, em que tu és também participante.
Por isso o meu obrigada e o meu abraço ;)
Poderás ver a publicação nesta página:
http://portuguesapoesia.blogspot.com/2006_01_01_portuguesapoesia_archive.html
Amizade meu querido... Para mim a mais bela forma de amor.
Comoveu-me!Oh como os amigos nos enchem a alma ^^ percebo tao bem este texto bjo*
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