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Desde o momento em que iniciei esta pequena aventura de ter um blog, já lá vai a centena de posts, uma moderada quantidade de centelhas que têm saltado com alguma irregularidade da pequena fogueira de sentimentos e de vontades a que me tenho remetido num abandono total ao que penso, sem preocupações de estilo ou modo.
Confesso que o entusiasmo mantem-se o de outrora, neste lugar de onde vejo passarem caravanas de textos e de gentes, ora com agrados e cumprimentos, ora com desagrados ou ironia.
A todos acolho de peito aberto sem que em algum momento responda, porquanto seja este um lugar onde me exponho à leitura, e o debate outros espaços e lugares guardem, no respeito nas opiniões e divagares de cada um.
Confesso que a surpresa aqui me encontrou em cada cruzamento de caminhos e entendimentos. Aqui encontrei excelência no escrever e no sentir de outros que leio.
Aqui me lancei cem vezes na admiração e na alma de quem sabe chegar aos demais, apenas por saber fazê-lo como ninguém.
Aqui vi gente ignorante, ensinando e sábios na eterna condição de aprendizes.
Aqui vi gente solidária mesmo que sós e gente na multidão aprisionada dentro de si.
Aqui vi gente chorando enquanto sorria e risos soltos por entre a tristeza onde estavam.
Aqui vi gente simples que são bem mais do que eu e gente feita no saber que sabem menos do que quero eu saber.
Aqui vi cordeiros na pele de lobos e lobos que se acercam de cordeiros.
A todos vi, mas a alguns recordo em cada linha que escrevo, em cada resposta que não dou a cada um e a todos os comentários que arremeçam, em cada momento que alimento a fogueira de onde nasce o que escrevo.
A todos ofereço cada palavra e cada frase que por aqui lanço como dados, numa mesa de um jogo que não sei jogar, porque cada letra que vos remeto é um pouco de mim que se esvai neste espaço que vos dedico.
Aos que frequentemente aqui vêm, inclino-me na simplicidade de ser para eles que mais escrevo e mais recordo a cada momento em que registo o que sinto.
Aos que duvidam, vos digo que tudo aqui foi sentido e vivido, porque não sei ser diferente.
2 comentários:
como eu te entendo, tamém eu não sei ser de outra maneira.
Beijos
Não sei bem se és tu que te deves inclinar sobre nós, fãs... Se nós por termos a possibilidade de te apreciar.
Que sejam muitos os posts que se sigam a este... para nosso deleite e encanto.
E pk assim como tu o que digo é e sempre será algo sentido... não por ser diferente, mas por ser... genuina na arte de sentir... deixo um beijo carregado de carinho o mesmo que dedico às pessoas de quem gosto.
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