O Natal inocente
Recebi há dias um pequeno postal de Natal, supostamente da autoria do meu filhote de pouco mais de dois anos, sem dúvida com o auxílio precioso da educadora no infantário.
A verdade é que raramente se consegue definir o Natal de forma mais completa, como quando se usam as palavras das crianças, que aqui vos transmito e partilho.
Natal é uma menina,
que me vem dar a mão.
Natal é o Pedro e o João.
Natal é dar um beijo,
pela manhã ao pai e à mãe.
Natal é dar amor a quem
o quer e não tem.
Natal é lá na escola,
quando todos dão as mãos,
abrem a sacola e repartem
o seu pão.
Natal é ÀÀÀ, III, óóó.
Natal é não estar lá.
É estar aqui e não estar só.
3 comentários:
esta partilha é linda.
as crianças são assim:levemente inclinadas para o sol ... com a música nos olhos e as mãos no coração...
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"...Natal é dar um beijo,
pela manhã ao pai e à mãe.
Natal é dar amor a quem
o quer e não tem..."
Inocente e por isso verdadeiro Natal. Beijinhos.
Lindíssimo! É isso mesmo que deveria ser o Natal. Rui, agradeço com lágrimas nos olhos (verdade mesmo) o comentário que acabaste de deixar no meu 'no jardim'. Eu mandei uma mensagem a dizer que lhe oferecia aquele poema como prenda de Natal, mas não saberei se ele o lê!! Obrigada por teres achado que é bonito. Pelo menos, é sentido, muito sentido. Como aquilo que eu escrevo. Para ti, os meus votos de feliz ano de 2006. Com um grande beijinho cheio de ternura.
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