segunda-feira, janeiro 16, 2006

Tributo: Maat

Descalço, como que abafando o som dos passos no etéreo, avanço quase a medo, passo a passo em direcção à porta que me separa do outro lado do mundo.
Rodo a fechadura, num teclear de acasos e deixo-me levar num labirinto de valores, onde autores incógnitos passam lentamente a condição de anonimato em passos de magia de luz e de cor, qual campo verde onde factos e opiniões ondulam suavemente ao sabor do tempo, e onde apenas alguns ousam sobressair.
Assim é de facto, quando a luz e a cor se misturam em tons de poesia que nos transportam além da vontade.
Assim é "Maat" no seu "Arde o Azul", onde tudo se mistura numa simbiose doce, qual mistura cordata dos estados da matéria.

Nota: O autor não autoriza a reprodução total ou parcial da imagem exposta, excepto pela visada no artigo.

3 comentários:

Maria Carvalho disse...

Merecido tributo!

Anónimo disse...

É mesmo assim e muito, muito mais!!!
Bonito tributo quanto ao merecimento esse é inquestionavel.
Beijinhos.

Heloisa B.P disse...

*TODOS OS TRIBUTOS A MAAT*, NUNCA, SERAO *TRIBUTOS DEMAIS*!!! E, suas PALAVRAS, sao Lindissimas!_Poeticamente sensiveis e belas!
E, a IMAGEM ESCOLHIDA,reforca, a meus olhos, a SUA IMENSA SENSIBILIDADE E EXCELENTE GOSTO!

SAUDACOES!

Heloisa B.P.
***************