terça-feira, maio 16, 2006

La mer au milieu

Depuis que la mer est la,
Depuis que ta main me dit au revoir,
et je ne vois pas.

Depuis que les vagues me chantent cette chanson,
en me chantant des mots,
desquels je n’entends qu’un nom.
Un nom qui n’existe pas.

Je cherche et je ne trouve pas,
depuis que la distance existe.
Depuis que la mer est la.


Rui @t Blog, 5-11-1983

6 comentários:

Maria Azenha disse...

Um Poema muito belo.
E os poemas muito belos ,por vezes tornam urgentes outras palavras. Outras vezes, impõem um vasto silêncio na alma.
Este, fez-me lembrar, nem sei porque, um poema de Daniel Faria. cito:

"Amo o caminho que estendes por dentro das minhas divisões.
Ignoro se um pássaro morto continua o seu voo
Se se recorda dos movimentos migratórios
E das estações.
Mas não me importo de dormir ao relento entre as tuas mãos."

Memória transparente disse...

Muito bem poeta.

Beijinhos.

Maria Carvalho disse...

'Je cherche et je ne trouve pas'...Adorei, Rui. Beijos.

Helder Ribau disse...

adorei
bom fim-de-semana!

Ana Luar disse...

Goût de cette chanson de la mer Rui…
La main qui dit au revoir… me laisse triste !
Le poème me laisse dans la recherche de ce nom… tien !

Lya disse...

muito lindo! estive a ver o teu blog e gostei imenso! beijinhos e um resto de boa semana